segunda-feira, 3 de setembro de 2012

EXPOSIÇÃO 3 DIMENSÕES

Com os Artistas:

Nando Negreiros, Tereza Dalla e Salete Henkes.

Abertura da Exposição: dia 5 de setembro às 19h.

Visitação até o dia 16/09/2012, das 10:00 às 21:00 horas

Local: Shopping Deck Norte - SHIN – CA 1 – Lote A Bloco A


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Bom dia.
Convido a todos para mais uma exposiçao na qual apresentarei duas das minhas obras junto com trabalhos de Jeanne Maz, Flavita Isa Obino, Rafael, Quaglio, Salete Henkes e mais 45 artistas que residem em Brasília. Será uma exposiçao coletiva em comemoracao ao aniversario do Lago Sul - "EXPOSIÇÃO 52 ANOS DO LAGO SUL".

A Abertura, com coquetel e pianista será dia 16 de agosto a partir das 18 horas.
A Administração pede que todos os artistas divulguem essa Mostra que é tão importante para comemorar o aniversário do Lago Sul e dos 52 anos da cidade.

Ass. Fernando Negreiros Janot








terça-feira, 24 de abril de 2012

DA SUPER ARTISTA LILIA DINIZ================================================================================== ====================================================================================== Queridos boa noite! Após alguns dias afastada do fazer artístico volto com muita alegria para as rodas de poesia e para os palcos. Quero voltar celebrando e partilhando com vocês mais um livro de poesias colhidas em dias e noites de sonhares. Sertanejares é resultado de alguns anos de escrita e só foi possível graças ao Edital Universal de Apoio à Cultura Maranhense e ao apoio da minha família que muito se envolveu na feitura do mesmo. Aproveito para compartilhar com vocês uma matéria, feita no maranhão, a respeito do livro Sertanejares. Durante os próximos dias faremos alguns lançamentos para que possamos trocar impressões, poesias, canções e boas vibrações entre amigos e os amigos dos amigos. Obrigada a todos aqueles e aquelas que contribuiram e que possamos comemorar juntos e juntas! VIVA A POESIA! VIVA A ARTE! VIVA A CULTURA BRASILEIRA! http://www.youtube.com/watch?v=hqxkRrQEEbY Agenda Sertanejares v Nosso Sarau dia 25/04 - a partir das 19h30 - SHIN QI 02 Cj. 13 cs 10 - Lago Norte v Casa do Cantador dia 27/04 - às 20hs Projeto “SEXTA DO REPENTE - Edição 2012 – QNN 23 AE G – Ceilândia Sul-3378-4891 v Sarau da Tribo das Artes – dia 08/05 - às 20h -Praça da CNF – Karecas Bar v Museu Histórico de Planaltina – dia 10/05 - às 19h - Praça Salviano Guimarães, nº 24 – Setor Tradicional. Planaltina-DF. v Café com Letras – Dia 11/05 - a partir das 19h - 203 Sul, Bloco C – Loja 19 – Asa Sul, Brasília/DF

domingo, 15 de abril de 2012

a arte movimenta


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Sobre a obra de Nando Negreiros - por Daniel Medeiros

Às vezes parece que falta uma parte, ou uma parte de tudo que falta na realidade se reúne. Assim como nós, e como nós isso tudo se reúne...
Às vezes por nos prendermos tanto ao fato do que parece ser, esquecemos o que poderia ser, o que se tornará ou o que talvez é. Talvez não seja nada em um instante, mas de repente toda a possibilidade do que pode ser explode.
É assim a obra de Nando Negreiros: um vulcão que cria novos continentes, fossiliza o futuro e deixa marcas num passado que seremos. É isso mesmo: quase posso ver o retrato de toda nossa era sendo escavado antes de sermos enterrados e... é surpreendente!!! É pura premonição.
É assim como a lava que desce a montanha, como aquele que caminha, o olho que observa: presença, técnica, movimento, processo. Nos abraça, nos grita, dança, xinga, chora... Suas obras nos alertam: “há movimento”, “nem tudo é o que parece”, “pare ser?”...
E a realidade dança numa perfeição, nos mostrando que o ato de caminhar é o processo que mais exige nossa atenção: e que a técnica envolve-nos a cada passo dessa dança cósmica de transformação...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sobre a obra de Nando Negreiros – por Daniel Medeiros ============================================================================================================== Às vezes parece que falta uma parte, ou uma parte de tudo que falta na realidade se reúne. Assim como nós, e como nós isso tudo se reúne... Às vezes por nos prendermos tanto ao fato do que parece ser, esquecemos o que poderia ser, o que se tornará ou o que talvez é. Talvez não seja nada em um instante, mas de repente toda a possibilidade do que pode ser explode. É assim a obra de Nando Negreiros: um vulcão que cria novos continentes, fossiliza o futuro e deixa marcas num passado que seremos. É isso mesmo: quase posso ver o retrato de toda nossa era sendo escavado antes de sermos enterrados e... é surpreendente!!! É pura premonição. É assim como a lava que desce a montanha, como aquele que caminha, o olho que observa: presença, técnica, movimento, processo. Nos abraça, nos grita, dança, xinga, chora... Suas obras nos alertam: “há movimento”, “nem tudo é o que parece”, “pare ser?”... E a realidade dança numa perfeição, nos mostrando que o ato de caminhar é o processo que mais exige nossa atenção: e que a técnica envolve-nos a cada passo dessa dança cósmica de transformação... ============================================================================================================================================================================ . . . .
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Entrevista com José Saramago – Janela da alma por tentativa07 no Videolog.tv.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Exposição NandoNegreiros



Texto de Jeanne Maz sobre o trabalho de Nando Negreiros    

                   Entrar em contato com a obra de Nando Negreiros é adentrar o repertório visual do inconsciente onde seus signos são o prolongamento do seu eu, onde sua trajetória está fidedignamente registrada  na poética do visível, onde cada peça foi tatuada - sem amarras psíquicas -  com suas vivências e percepções. 
                   A força de seu fazer artístico transforma tudo em que toca, como um midas contemporâneo, que transmuta lixo, panos, garrafas, madeira, plásticos ou qualquer objet trouvé  numa viagem imagética, repleta de sinestesias. Os materiais peculiares, as coisas do cotidiano, os elementos descartáveis rompem seus limites e se recriam numa alegoria íntima e pessoal.
Assim como o “combine painting” rauschemberghiano,  Nando  dá ao lixo o status de Arte.  
                  Mesmo nos seus supostos ready-mades, a força artística desse artista brasiliense se impõe, há uma subversão e apropriação do objeto à sua visão artística. O  material escolhido não apenas muda de função,  ele é completamente transformado, impregna-se de sentimentos, buscas, texturas, dores, descobertas, alegrias, desejos... E cola, muita cola. E tinta, muitas camadas de tinta. 
                       Nessa retrospectiva de quinze anos  Negreiros impressiona pela unicidade do seu trabalho, qualidade muito rara num artista tão jovem, identidade que compactua para tornar sua obra tão marcante e inconfundível. Toda peça  clama sua expressividade, cada olhar à exposição se metamorfoseia em  sua percepção de mundo, tudo dialoga com o expectador, nada se perde na indiferença.                        Essa originalidade ora insinua-se na massa pigmentaria, ora grita no seu expressionismo violento, algumas  vezes encanta nos detalhes dissonantes, noutras arrebata-nos entre o lirismo e o drama. 
                      Mesmo com palheta reduzida e com abuso de tons cinzentos a sua força cromática é imperiosa. Há um encontro (ou esbarro)  entre interioridade e exterioridade. A  dissecção da psique humana, tema do seu estudo na psicologia, é a matéria viva do seu trabalho e ambos progridem juntos, tendo como base a exploração da sombra, do que está camuflado, do que queremos esconder. A  inteireza do homem reverbera nos seus objetos e nos toma de impacto ou assombro. Ou nos inebria... 
                     Impossível não ser tocado pela força artística de Nando Negreiros, impossível não se deter ante sua obra.
                                                
Jeanne Maz-Curadora 

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Texto de Simona Vermeire sobre a obra de Nando Negreiros.

A colisão emocional com os objetos, produz obras de arte… Esta seria uma primeira impressão de uma qualquer sensibilidade estética genuína confrontada com a exposição do artista Fernando Negreiros Janot. O “passeio” lúdico e inteletual entre vários ready-made reciclados sensorialmente através de vários contextos emocionais projetados pelo olhar do público, propõe um desafio em penetrar a “marginalidade” da matéria, a subjetividade dos objetos. A técnica de bricolage torna-se um poiesis da hibridação do material plástico compósita (papel, têxteis, adesivo, agua, tinta de vinil, tinta asfáltica, tinta óleo, vidro, metal, madeira e fogo) que siga uma atitude estética claramente definida pelo artista: criar à partir de qualquer elemento da realidade que transparece pelo próprio corpo num esforço fenomenológico contínuo. A arte seria então um resultado deste passeio exuberante numa realidade “reescrita” pela sensorialidade, um spaziergangwissenchaaft (termo alemão para a ciência do passeio), reciclando visões ontológicas, alternativas e virtualidades dos objetos no plano imanente e estético. O horizonte emocional medíocre configurado pela veiculação abusiva dos arte factes no pós-moderno ambiciona o artista Fernando Negreiros na criação de “mascaras mortuárias” para esta realidade do indistinto ontológico, de faustiana alternância entre ser e não-ser. A mascara de papel-maché envolvendo garrafas, seria um embrulho inteletual para a transparência dos sentidos estéticos, das interpretações superficiais veiculadas fora de qualquer tocque emocional. O vidro, uma matéria sólida amórfica, redefine a sua essência através da cromática refinada com técnicas onde se utiliza o fogo: a transição do líquido para sólido reescreve o processo entrópico do ato criativo. O vidro torna-se a lente otica do artista que “eviscera” um possível espectador, refletindo dramáticas metamorfoses oníricas de uma psique dissonante. O contemplar no vazio destas garrafas “embrulhadas” em materialidade torna-se um “stress” gravitacional, impedindo o olhar de levitar através das transparências. As garrafas transformam-se desta maneira em “garras” do olhar e do espírito, tomando formas ilusórias de telescópios invasivos na mente fascinada do qualquer Narcis reinventando no vortex do seu reflexo: as formas helicoidais do papel maché “acumulam”, num movimento infinito, corpos abandonados durante o ato estético espontâneo. A geometria ótica do vidro, surpreendida em refletir e refratar a luz, reinterpreta uma geometria espiritual do exercício artístico, seguindo uma partitura hierofanica do objeto simples e usual (a garrafa) que se torna o recipiente do sagrado. Uma camada suave de matéria, a massa de papel maché, envolve como um útero uma transparência frágil, uma moldura materna que transfigura a garrafa, numa fonte inesgotável de interpretações psicanalíticas, entre revelar e camuflar, entre construir e desconstruir falsas alternativas em busca da própria identidade: “Minha transparêncidade enfoca a dramaticidade dos pregos que me suportam”, disse o artista num esforço paralelo de escrita ao ato de plasticizar o próprio ser.  

                                                                                            (Ass.Simona Vermeire, 14 de março de 2012).

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Convido a todos para mais uma exposição do artista Plástico NandoNegreiros (Fernando Negreiros Janot).
Essa exposição é uma espécie de retrospectiva com obras que fazem parte de diversas fases de sua produção durante esses últimos 15 anos. 
O evento marca o retorno desse profissional brasiliense que se afastou, por aproximadamente 5 anos, de suas atividades artísticas, e passou a trabalhar apenas como profissional da Psicologia. Será uma mostra de grande importância em sua carreira artística.  
Esperamos você nesse grande evento, que funciona também como um presente de aniversário para o artista plástico Lourenço de Bem, um dos mais importantes artistas do contexto cultural brasiliense, nesse espaço que foi (juntamente com a UNB) palco de surgimento da grande maioria dos artistas plásticos de Brasília, e hoje conta com uma importante galeria.

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Texto de Fernando Negreiros Janot sobre a Exposição NandoNegreiros

Uma retrospectiva que anuncia o retorno das atividades de um artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nessa exposição será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Apenas um pequeno conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos. Além disso, o espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontra reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros acaba-se por jogar com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos, outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros. Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. Mas também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista.
                                                                                                                                (Ass.Nando Negreiros).  
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segunda-feira, 19 de março de 2012


Exposição Nando Negreiros

Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem. 
Contato: Atelier Lourenço de Bem: 061 34091453  061 34091453 e Nando Negreiros: 061 96315995 – 061 82294683.

Convido a todos para mais uma exposição do artista Plástico NandoNegreiros (Fernando Negreiros Janot).
Essa exposição é uma espécie de retrospectiva com obras que fazem parte de diversas fases de sua produção durante esses últimos 15 anos. 
O evento marca o retorno desse profissional brasiliense que se afastou, por aproximadamente 5 anos, de suas atividades artísticas, e passou a trabalhar apenas como profissional da Psicologia. Será uma mostra de grande importância em sua carreira artística.  
Esperamos você nesse grande evento, que funciona também como um presente de aniversário para o artista plástico Lourenço de Bem, um dos mais importantes artistas do contexto cultural brasiliense, nesse espaço que foi (juntamente com a UNB) palco de surgimento da grande maioria dos artistas plásticos de Brasília, e hoje conta com uma importante galeria.

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Texto de Fernando Negreiros Janot sobre a Exposição NandoNegreiros

Uma espécie de retrospectiva que anuncia o retorno das atividades de um artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nessa exposição será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Apenas um pequeno conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos. Além disso, o espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontra reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros acaba-se por jogar com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos, outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros. Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. Mas também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista.
                                                                                                                                (Ass.Nando Negreiros).  
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Texto de Simona Vermeire sobre a obra de Nando Negreiros.

A colisão emocional com os objetos, produz obras de arte… Esta seria uma primeira impressão de uma qualquer sensibilidade estética genuína confrontada com a exposição do artista Fernando Negreiros Janot. O “passeio” lúdico e inteletual entre vários ready-made reciclados sensorialmente através de vários contextos emocionais projetados pelo olhar do público, propõe um desafio em penetrar a “marginalidade” da matéria, a subjetividade dos objetos. A técnica de bricolage torna-se um poiesis da hibridação do material plástico compósita (papel, têxteis, adesivo, agua, tinta de vinil, tinta asfáltica, tinta óleo, vidro, metal, madeira e fogo) que siga uma atitude estética claramente definida pelo artista: criar à partir de qualquer elemento da realidade que transparece pelo próprio corpo num esforço fenomenológico contínuo. A arte seria então um resultado deste passeio exuberante numa realidade “reescrita” pela sensorialidade, um spaziergangwissenchaaft (termo alemão para a ciência do passeio), reciclando visões ontológicas, alternativas e virtualidades dos objetos no plano imanente e estético. O horizonte emocional medíocre configurado pela veiculação abusiva dos arte factes no pós-moderno ambiciona o artista Fernando Negreiros na criação de “mascaras mortuárias” para esta realidade do indistinto ontológico, de faustiana alternância entre ser e não-ser. A mascara de papel-maché envolvendo garrafas, seria um embrulho inteletual para a transparência dos sentidos estéticos, das interpretações superficiais veiculadas fora de qualquer tocque emocional. O vidro, uma matéria sólida amórfica, redefine a sua essência através da cromática refinada com técnicas onde se utiliza o fogo: a transição do líquido para sólido reescreve o processo entrópico do ato criativo. O vidro torna-se a lente otica do artista que “eviscera” um possível espectador, refletindo dramáticas metamorfoses oníricas de uma psique dissonante. O contemplar no vazio destas garrafas “embrulhadas” em materialidade torna-se um “stress” gravitacional, impedindo o olhar de levitar através das transparências. As garrafas transformam-se desta maneira em “garras” do olhar e do espírito, tomando formas ilusórias de telescópios invasivos na mente fascinada do qualquer Narcis reinventando no vortex do seu reflexo: as formas helicoidais do papel maché “acumulam”, num movimento infinito, corpos abandonados durante o ato estético espontâneo. A geometria ótica do vidro, surpreendida em refletir e refratar a luz, reinterpreta uma geometria espiritual do exercício artístico, seguindo uma partitura hierofanica do objeto simples e usual (a garrafa) que se torna o recipiente do sagrado. Uma camada suave de matéria, a massa de papel maché, envolve como um útero uma transparência frágil, uma moldura materna que transfigura a garrafa, numa fonte inesgotável de interpretações psicanalíticas, entre revelar e camuflar, entre construir e desconstruir falsas alternativas em busca da própria identidade: “Minha transparêncidade enfoca a dramaticidade dos pregos que me suportam”, disse o artista num esforço paralelo de escrita ao ato de plasticizar o próprio ser.  

                                                                                            (Ass.Simona Vermeire, 14 de março de 2012).

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Voos vitrificados





A colisão emocional com os objetos, produz obras de arte… Esta seria uma primeira impressão de uma qualquer sensibilidade estética genuína confrontada com a exposição do artista Fernando Negreiros Janot. O “passeio” lúdico e inteletual entre vários ready-made reciclados sensorialmente através de vários contextos emocionais projetados pelo olhar do público, propõe um desafio em penetrar a “marginalidade” da matéria, a subjetividade dos objetos. A técnica de bricolage torna-se um poiesis da hibridação do material plástico compósita (papel, têxteis, adesivo, agua, tinta de vinil, tinta asfáltica, tinta óleo, vidro, metal, madeira e fogo) que siga uma atitude estética claramente definida pelo artista: criar à partir de qualquer elemento da realidade que transparece pelo próprio corpo num esforço fenomenológico contínuo. A arte seria então um resultado deste passeio exuberante numa realidade “reescrita” pela sensorialidade, um spaziergangwissenchaaft (termo alemão para a ciência do passeio), reciclando visões ontológicas, alternativas e virtualidades dos objetos no plano imanente e estético. O horizonte emocional medíocre configurado pela veiculação abusiva dos arte factes no pós-moderno ambiciona o artista Fernando Negreiros na criação de “mascaras mortuárias” para esta realidade do indistinto ontológico, de faustiana alternância entre ser e não-ser. A mascara de papel-maché envolvendo garrafas, seria um embrulho inteletual para a transparência dos sentidos estéticos, das interpretações superficiais veiculadas fora de qualquer tocque emocional. O vidro, uma matéria sólida amórfica, redefine a sua essência através da cromática refinada com técnicas onde se utiliza o fogo: a transição do líquido para sólido reescreve o processo entrópico do ato criativo. O vidro torna-se a lente otica do artista que “eviscera” um possível espectador, refletindo dramáticas metamorfoses oníricas de uma psique dissonante. O contemplar no vazio destas garrafas “embrulhadas” em materialidade torna-se um “stress” gravitacional, impedindo o olhar de levitar através das transparências. As garrafas transformam-se desta maneira em “garras” do olhar e do espírito, tomando formas ilusórias de telescópios invasivos na mente fascinada do qualquer Narcis reinventando no vortex do seu reflexo: as formas helicoidais do papel maché “acumulam”, num movimento infinito, corpos abandonados durante o ato estético espontâneo. A geometria ótica do vidro, surpreendida em refletir e refratar a luz, reinterpreta uma geometria espiritual do exercício artístico, seguindo uma partitura hierofanica do objeto simples e usual (a garrafa) que se torna o recipiente do sagrado. Uma camada suave de matéria, a massa de papel maché, envolve como um útero uma transparência frágil, uma moldura materna que transfigura a garrafa, numa fonte inesgotável de interpretações psicanalíticas, entre revelar e camuflar, entre construir e desconstruir falsas alternativas em busca da própria identidade: “Minha transparêncidade enfoca a dramaticidade dos pregos que me suportam”, disse o artista num esforço paralelo de escrita ao ato de plasticizar o próprio ser.  


                                                                                                                        (Simona Vermeire, 14 de março de 2012).








Exposição Nando Negreiros 

Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem.

Contatos: 
Atelier Lourenço de Bem: 06134091453;
 NandoNegreiros: 06196315995 e 82294683.


Observação: 

A abertura da Exposição será realizada a partir das 12horas, jiunto com o almoço em comemoração ao aniversário do Artista Lourenço de Bem, qunado será servidaq a Famosa Peixada do Lourenço. No entanto, recomendamos aos visitantes, trazer algo para beber.


Blogs dessa exposição:
http://nandonegreiros2012.blogspot.com/

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Essa exposição é uma espécie de retrospectiva anunciando o retorno das atividades desse artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nela será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Um conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos.
 O espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontram reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros joga-se com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos; outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros.
 Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. E também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista.
            
  (Nando Negreiros).

segunda-feira, 5 de março de 2012


Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem.

Contatos: 
Atelier Lourenço de Bem: 06134091453;
 NandoNegreiros: 06196315995 e 82294683.


Observação: 

A abertura da Exposição será realizada a partir das 12horas, jiunto com o almoço em comemoração ao aniversário do Artista Lourenço de Bem, qunado será servidaq a Famosa Peixada do Lourenço. No entanto, recomendamos aos visitantes, trazer algo para beber.


Blogs dessa exposição:

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https://picasaweb.google.com/102334688264013228680/ExposicaoNANDONEGREIROS2012?authuser=0&feat=directlink


Essa exposição é uma espécie de retrospectiva anunciando o retorno das atividades desse artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nela será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Um conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos.
 O espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontram reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros joga-se com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos; outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros.
 Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. E também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista (Nando Negreiros).

quinta-feira, 1 de março de 2012



Dia 25 de março de 2012.

Essa exposição é uma espécie de retrospectiva anunciando o retorno das atividades desse artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nela será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Um conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos.
 O espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontram reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros joga-se com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos; outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros.
 Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. E também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista (Nando Negreiros).   

Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem.

Telefones Para contato:
Atelier Lourenço de Bem: 061 34091453;  e Nando Negreiros: 061 96315995 – 061 82294683

Blogs dessa exposição:

Link para álbum de fotos no picasa:


Exposição Nando Negreiros

Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem. Telefones Para contato:
 Atelier Lourenço de Bem: 061 34091453;  e Nando Negreiros: 061 96315995 – 061 82294683

Uma espécie de retrospectiva prenunciando o retorno das atividades de um artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nessa exposição será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Apenas um pequeno conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos. Além disso, o espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontra reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros acaba-se por jogar com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos, outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros. Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. Mas também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista (Nando Negreiros).                                                                                      

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exposição Nando Negreiros
Dia 25 de março de 2012, MI 8 conjunto 02, casa 18 B, Atelier Lourenço de Bem. Telefones Para contato:
 Atelier Lourenço de Bem: 061 34091453;  e Nando Negreiros: 061 96315995 – 061 82294683

Uma espécie de retrospectiva prenunciando o retorno das atividades de um artista brasiliense de reconhecido valor na produção de objetos de arte, esculturas e pinturas. Nessa exposição será apresentada uma pequena parte de suas antigas obras. Apenas um pequeno conjunto de trabalhos de épocas e fases anteriores, que ainda estão em posse do artista ou de alguns de seus amigos próximos. Além disso, o espectador vai se deparar com obras mais atuais, dentre as quais se encontra reciclagens de alguns seus próprios trabalhos, através da utilização de um novo figurino para a reapresentação de seu antigo tema de produção artística: a reciclagem. Conceito que além de traduzir o seu fazer artístico e classificar o conjunto das técnicas que utiliza na elaboração de seus trabalhos, passa a funcionar como referencia a seu estilo.
 Assim na obra de Nando Negreiros acaba-se por jogar com os conceitos de técnica e estilo de maneira a atribuir o sentido de estilo a o que antes se prestava a significar apenas um mero conjunto de técnicas. Com isso percebe-se a elaboração de um belo movimento de reorganização, manipulação e re-arranjo de conceitos e criação de novos sentidos, outra característica central no fazer artístico do Nando Negreiros. Talvez possamos entender essa exposição como o resultado de uma lapidação, evolução, ou amadurecimento de um estilo. Mas também como a demonstração de uma reciclagem, tanto da obra e do estilo do artista, como a reciclagem da pessoa que é o artista (Nando Negreiros).                                                                                      

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